II.
´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´para naima, de john coltrane
sol atravessando
alucinação lenta, a névoa cinza,
tempo em ângulos
timbre claro, fóssil
lapida-se na matéria fria dos ciclos,
através dos ciclos, estende-se,
como uma nota larga,
canta, esvanece a madrugada imaterial
- o sol, me vêm coisas reluzentes.
umas garotas a vestirem-se brancas
a morrer na beira d´água
lentas, e no cheiro lhes atravessa o timbre solar do canto
desistem da morte na beira d´água,
formam frases de um instrumento claro
- o sol ecoando, como paredes da praia,
água, costas, o sol movendo-se,
plano sequência do dia,
trazendo o dia nas mãos, nos peitos, nas axilas, atravessando,
sendo o som de um instrumento solar
´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´para naima, de john coltrane
sol atravessando
alucinação lenta, a névoa cinza,
tempo em ângulos
timbre claro, fóssil
lapida-se na matéria fria dos ciclos,
através dos ciclos, estende-se,
como uma nota larga,
canta, esvanece a madrugada imaterial
- o sol, me vêm coisas reluzentes.
umas garotas a vestirem-se brancas
a morrer na beira d´água
lentas, e no cheiro lhes atravessa o timbre solar do canto
desistem da morte na beira d´água,
formam frases de um instrumento claro
- o sol ecoando, como paredes da praia,
água, costas, o sol movendo-se,
plano sequência do dia,
trazendo o dia nas mãos, nos peitos, nas axilas, atravessando,
sendo o som de um instrumento solar
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