profissão
Não há que se negar o fascínio
e o horror - parte-se deles.
Afinal, é sempre a dança o objeto de que se fala.
Há que se dizer: com alguma evidência,
percebem-se as intrincadas estruturas do movimento.
É sempre a equação do abismo,
a gerar formas,
elas se movem, "estão a falar umas com as outras",
não há que se barrar o pulso - parte-se
da rítmica que subjaz a todas as coisas.
É mesmo o caso de se dizer:
- Eis um tratado, um idioma, um traço entre os objetos.
- Eis uma taxionomia, um sistema.
Não há que se negar o corte particular da percepção que o
[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[conforma.
Trata-se sempre da ciranda dos nomes,
cosmogonia corporal.
Pois que o poema não nega a saudade do lar que lhe está
[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[inscrita,
guarda-a, como a constituir uma ciência bruta, das mãos,
- Trata-se do artesanato que há de salvar-nos,
a palavra como ato arquitetônico.
Estamos a esculpir a instrumentação, a buscar as
[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[canções necessárias.
Ordenamos as coexistências para fotografá-las,
[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[estuprá-las
com o amor violento do fascínio e do horror.
Como a constituir uma ciência autônoma da visão,
cinema próprio.
É o caso de assumir um amor imensamente egoísta
pela matéria, pelas mãos e pelo gesto que as unifica.
É o doloroso segredo que guardamos: saber a máquina
[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[abstrata,
ouvi-la,
como ao silêncio original de onde partem os idiomas,
que nos germina a loucura, ou a música,
de onde a certeza de que tudo será claro se faz possível
pois há uma melodia a formar-se,
a conectar os homens de todas as eras,
canção constantemente reescrita, ao fim dos tempos,
como a secreta eternidade que reside na beleza,
Casa, casa.
e o horror - parte-se deles.
Afinal, é sempre a dança o objeto de que se fala.
Há que se dizer: com alguma evidência,
percebem-se as intrincadas estruturas do movimento.
É sempre a equação do abismo,
a gerar formas,
elas se movem, "estão a falar umas com as outras",
não há que se barrar o pulso - parte-se
da rítmica que subjaz a todas as coisas.
É mesmo o caso de se dizer:
- Eis um tratado, um idioma, um traço entre os objetos.
- Eis uma taxionomia, um sistema.
Não há que se negar o corte particular da percepção que o
[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[conforma.
Trata-se sempre da ciranda dos nomes,
cosmogonia corporal.
Pois que o poema não nega a saudade do lar que lhe está
[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[inscrita,
guarda-a, como a constituir uma ciência bruta, das mãos,
- Trata-se do artesanato que há de salvar-nos,
a palavra como ato arquitetônico.
Estamos a esculpir a instrumentação, a buscar as
[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[canções necessárias.
Ordenamos as coexistências para fotografá-las,
[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[estuprá-las
com o amor violento do fascínio e do horror.
Como a constituir uma ciência autônoma da visão,
cinema próprio.
É o caso de assumir um amor imensamente egoísta
pela matéria, pelas mãos e pelo gesto que as unifica.
É o doloroso segredo que guardamos: saber a máquina
[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[abstrata,
ouvi-la,
como ao silêncio original de onde partem os idiomas,
que nos germina a loucura, ou a música,
de onde a certeza de que tudo será claro se faz possível
pois há uma melodia a formar-se,
a conectar os homens de todas as eras,
canção constantemente reescrita, ao fim dos tempos,
como a secreta eternidade que reside na beleza,
Casa, casa.
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