sobe-se a rua nova.
Lugar em branco. Espaço. Como se a era caísse sobre si mesma. Fala e música abertas a paisagens por vir, em branco. Novo ritmo de carne, caminhando por entre as flores sem nome, buscando algo como um mantra. A noite inacabada ainda lateja nos dedos, sob as unhas, suando. Acredita-se no futuro, e os dedos latejam. Início de preces e mandamentos em construção. Sonhos messiânicos e intervalos largos de som. Dizem acreditar no merecimento das coisas. O significado? Dizem buscá-lo entre os objetos. Estão nos próprios corpos. Dos que se perdem, algo encarrega-se de dar-lhes de novo direção, mas dessa vez em movimento contínuo. Rumo qualquer. Como na busca de algo, talvez alguma música.
Bem vida de volta.
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